Live ITAS: "Sangue, Mercúrio e Silêncio - O Genocídio Invisível dos Povos Indígenas"

Um Debate Histórico sobre Saúde, Direitos Humanos e Justiça Ambiental
No dia 23 de julho, o ITAS - Instituto Técnico Água Segura, em parceria com a Anamma Mulheres, realizou a impactante live:

🩸 "SANGUE, MERCÚRIO E SILÊNCIO: O GENOCÍDIO INVISÍVEL DOS POVOS INDÍGENAS"
Mercúrio no Sangue, Injustiça na Terra

📌 Assista na íntegra:
🔗 https://www.youtube.com/live/AXAFe0PMpvM

Por Que Esse Debate Foi Essencial?
Crise de Saúde Pública

O mercúrio liberado pelo garimpo ilegal contamina rios, peixes e, consequentemente, o sangue de comunidades indígenas.

Dados alarmantes:

92% das comunidades Yanomami avaliadas apresentam níveis perigosos de mercúrio (ISA/Fiocruz).

Crianças indígenas nascem com intoxicação, sofrendo danos neurológicos irreversíveis.

Violação de Direitos Humanos

A falta de saneamento básico em terras indígenas agrava a crise: sem filtros de água ou postos de saúde capacitados, as populações consomem água envenenada diariamente.

O Estado brasileiro omite-se enquanto o garimpo avança, destruindo florestas e vidas.

Emergência Ambiental Global

O mercúrio não respeita fronteiras: parte da contaminação chega à Europa via correntes atmosféricas.

A PL da Devastação ameaça piorar o cenário, flexibilizando licenciamentos ambientais.

Quem Participou Deste Debate Crucial?
🎤 Participantes:

Dra. Erika von Zuben (Geoquímica e Remediação Ambiental)

Dr. Flávio Linquevis (Direito Ambiental e Áreas Contaminadas)

Dr. Caio Peralta (Direitos Humanos e Compliance)

Dr. Paulo Basta (Saúde Pública/Fiocruz)

Vanessa Sales (Conexão Caipora)

🎤 Moderação:

Daiane Porto (Presidente do ITAS, especialista em saneamento e justiça socioambiental)

O ITAS na Linha de Frente
Como instituto técnico comprometido com água segura e dignidade, o ITAS:

Denunciou a falta de saneamento em terras indígenas, que aprofunda a crise.

Alertou sobre a necessidade urgente de políticas públicas para monitorar rios contaminados e garantir tratamento de água emergencial.

Amplificou vozes indígenas, como a de Alessandra Munduruku, que ecoou: "Como estará nosso útero daqui a 50 anos?"

O Legado Deste Debate
Documento de referência: A live se tornou um marco para pesquisadores, ativistas e formuladores de políticas públicas.

Pressão social: A discussão fortaleceu campanhas por fiscalização do garimpo e reparação às vítimas.

Educação pública: O conteúdo permanece acessível para conscientização sobre essa crise invisível.

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📲 Disponível em: YouTube ITAS

"Enquanto o Brasil discute futebol, o mercúrio mata em silêncio. A luta continua."

#ÁguaSegura #JustiçaIndígena #MercúrioNão #DireitosHumanos

Realização: ITAS Instituto Técnico Água Segura | Anamma Mulheres